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Mulheres indígenas debatem os desafios da causa indígena em roda de conversa promovida pela UEMG e FHA

Publicado em: 
08/07/2019
Última modificação: 
23/10/2019

No sábado (06/07) a Fundação Helena Antipoff realizou em parceria com a UEMG / Unidade Ibirité, uma roda de conversa para debater a atual situação dos índios em Minas Gerais e no Brasil. Entre outras questões, a defesa das terras, a carência por saúde e educação, a preservação da cultura indígena e as mobilizações que giram em torno do tema foram abordados pelas indígenas Adriana Carajá, Avelin Buniacá, Jess, Sol e Ângoho, ambas ativistas da causa.

Além de proporcionar muita informação e cultura por meio do rico debate protagonizado pelas indígenas, o evento contou também com uma exposição de artesanato confeccionado pelos indígenas da etnia Pataxó hã-hã-hãs, além também de intervenções artísticas que envolveram toda a plateia, composta em sua maioria por estudantes e pela comunidade local.

Ao fim do evento foi aberto espaço para que todos pudessem fazer perguntas e expor suas opiniões e dúvidas sobre o tema em debate.

Paralelamente à roda de conversa, foi criada também uma campanha para arrecadação de alimentos a serem destinados aos povos indígenas da etnia Pataxó hã-hã-hãs. Grandes vítimas da destruição do Rio Paraopeba ocasionada pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, tragédia esta que os deixou praticamente sem fonte de água e alimentação.

As equipes da FHA e UEMG deixam aqui um sincero agradecimento a todos que contribuíram com a doação de alimentos. Um agradecimento especial aos estudantes que fizeram a disciplina “História e Educação dos povos indígenas” que não mediram esforços, divulgando e contribuindo para que a campanha fosse um sucesso.