Fundação Helena Antipoff

Em 7 de abril de 2011, uma comunidade escolar foi abalada por um dos mais chocantes atos de violência já registrados em escolas brasileiras. Um ex-aluno armado invadiu uma escola municipal no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, e abriu fogo dentro de uma sala de aula, resultando na morte de doze estudantes e deixando outros 20 feridos. O atirador, que havia sido vítima de bullying quando frequentava a escola, tirou sua própria vida após o ataque.

Cinco anos após essa tragédia, o evento, conhecido como o Massacre do Realengo, inspirou a criação do Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, por meio do Projeto de Lei 3015/11. Esta data foi estabelecida com o propósito de sensibilizar as instituições de ensino sobre a importância de enfrentar e gerir adequadamente casos de violência que possam surgir em seus ambientes.

Além de relembrar as vítimas e suas famílias, o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola serve como um lembrete da necessidade contínua de promover um ambiente escolar seguro, acolhedor e livre de violência, onde cada aluno possa desenvolver-se plenamente, sem medo ou ameaças.

Na Fundação Helena Antipoff, estamos comprometidos em garantir a segurança e o bem-estar de nossos alunos e colaboradores. Em resposta aos desafios apresentados pelo bullying e pela violência nas escolas, implementamos medidas proativas para fortalecer a segurança em nossas instalações. Aumentamos o número de vigias nas escolas, contamos com a parceria da patrulha escolar, reforçamos o monitoramento por câmeras, realizamos palestras de conscientização sobre o tema e estabelecemos um sistema de atendimento agendado para melhor atender às necessidades individuais dos alunos e responsáveis. Essas iniciativas refletem nosso compromisso em criar um ambiente escolar seguro, onde todos sintam-se protegidos e possam focar em seu desenvolvimento acadêmico e pessoal.