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38ª Festa do Milho
A Festa do Milho, presente em nosso calendário institucional por muitos anos, foi idealizada por Helena Antipoff na década de 50. Em seus estudos, ela constatou que o milho se integrava como maior colheita do país, era a cultura mais comum encontrada em pequenas roças, de gente humilde, nos fundos dos quintais, daí o nome da tradicional Festa do Milho.
Para ela, a festa era a consagração do campo e a valorização das atividades rurais. Além de exaltar o cuidado da terra, o plantio e a colheita de cereais, a festa era muito mais um motivo para educar e um pretexto para semear atividades artísticas e culturais. Nessa festa, os artesãos, os artistas, os professores, os produtores e os alunos tinham oportunidade de mostrar seu trabalho executado com perfeição.
Para Helena Antipoff, a Festa do Milho afastava a escola da rotina, já que as atividades eram intensas desde o preparativo até a realização. Esse ano em sua 38ª edição, a tradicional Festa do Milho foi realizada internamente entre alunos e servidores com degustação de comidas típicas, decoração dos espaços escolares, apresentações artísticas, caracterização dos trajes, além da premiação do Rei e Rainha do Milho.
“A festa do milho nasceu da necessidade de orientar as escolas rurais para métodos ativos, mais socializados e produtivos de ensino. A boa escola leva o aluno a trabalhar com suas próprias mãos, a sentir, e exprimir os desejos e revelar aptidões. Ela ajuda a produzir valores sociais e econômicos e a preparar o homem do campo para uma vida menos dependente das contingências precárias do meio rural, que o fazem fugir para a cidade. ” Helena Antipoff
